ACIGABC PREPARA DOCUMENTO COM REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA
Construtoras preparam lista de reivindicações para candidatos às Prefeituras do Grande ABC
A diretoria de Construtoras e Incorporadoras da ACIGABC (Associação das Construtoras, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) se reuniu na última semana (8 de junho) na Ekopar Incorporadora Imobiliária, em São Caetano, para redigir documento com reivindicações da categoria e que será encaminhado para os candidatos à Prefeitura das sete cidades do Grande ABC.
Sob a organização do diretor de construtoras, Paulo Sérgio Augustini, a primeira reunião histórica fora da sede de São Bernardo reuniu 53 pessoas engajadas em apresentar problemas pertinentes ao setor e ideias para pauta de reclamações. Entre os principais pontos levantados na reunião estão a demora no tempo de aprovação de projetos, altas taxas, custos elevados, plano diretor e zoneamento urbano.
“São itens que nós que trabalhamos com construção civil nos defrontamos dia a dia e a impressão de temos é de que a administração pública se empenha apenas para tornar a nossa rotina ainda mais difícil”, explica Paulo Augustini. Entre os problemas que afetam a maioria das construtoras está a burocratização e a consequente demora em aprovação de projetos junto À administração municipal e órgãos ambientais. “O pior é perder o time do mercado. Uma coisa é lançar um empreendimento hoje e outra é lançar 20 meses depois. Há projetos que demoram 2, 3 anos para serem aprovados. Perdemos assim o senso de previsibilidade de lançamentos”, afirma.
O diretor Paulo Augustini destaca a importância da união entre os empresários do setor para cobrar dos futuros prefeitos ações que possam contribuir com o desenvolvimento da categoria. “A construção civil é um dos setores que mais gera emprego. Se somarmos o número de empregos que geramos, teríamos a força de uma montadora de veículos. Mas quando não temos obra para abrigar os funcionários, somos obrigados a dispensar. Não temos incentivos como montadoras, que contam com lay off pago pelo governo. A nível municipal, o que podemos fazer é nos unir para fortalecer a nossa categoria e juntos fazermos reivindicações para estes candidatos a fim de trabalhar em ações para que possamos gerar ainda mais empregos.
O documento com as solicitações das construtoras será redigido pela área técnica da ACIGABC e posteriormente analisado pelo departamento jurídico. As reivindicações serão entregues a todos os candidatos das sete cidades em eventos organizados pelas vice-diretorias da ACIGABC.
Sobre a ACIGABC: A Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, fundada em 26 de Julho de 1988. Ao longo de 27 anos de realizou palestras, eventos e contatos com autoridades, visando melhorar o mercado da construção civil para o empreendedor e a população. Em parceria com o poder público, a entidade teve importantes conquistas para o segmento como alterações nas leis de uso do solo, redução de impostos e melhoria burocrática com os agentes públicos e financeiros.
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Publicado em segunda-feira, 13 de junho de 2016 por ABC do ABC
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Construção civil se antecipa às eleições
Construtoras preparam lista de reivindicações para candidatos às Prefeituras do Grande ABC. Tempo de aprovação, custos, plano diretor estão na lista prioritária
A diretoria de Construtoras e Incorporadoras da ACIGABC (Associação das Construtoras, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) se reuniu na última semana (8 de junho) na Ekopar Incorporadora Imobiliária, em São Caetano, para redigir documento com reivindicações da categoria e que será encaminhado para os candidatos à Prefeitura das sete cidades do Grande ABC.
Sob a organização do diretor de construtoras, Paulo Sérgio Augustini, a primeira reunião histórica fora da sede de São Bernardo reuniu 53 pessoas engajadas em apresentar problemas pertinentes ao setor e ideias para pauta de reclamações. Entre os principais pontos levantados na reunião estão a demora no tempo de aprovação de projetos, altas taxas, custos elevados, plano diretor e zoneamento urbano.
“São itens que nós que trabalhamos com construção civil nos defrontamos dia a dia e a impressão de temos é de que a administração pública se empenha apenas para tornar a nossa rotina ainda mais difícil”, explica Paulo Augustini. Entre os problemas que afetam a maioria das construtoras está a burocratização e a consequente demora em aprovação de projetos junto à administração municipal e órgãos ambientais. “O pior é perder o time do mercado. Uma coisa é lançar um empreendimento hoje e outra é lançar 20 meses depois. Há projetos que demoram 2, 3 anos para serem aprovados. Perdemos assim o senso de previsibilidade de lançamentos”, afirma.
O diretor Paulo Augustini destaca a importância da união entre os empresários do setor para cobrar dos futuros prefeitos ações que possam contribuir com o desenvolvimento da categoria. “A construção civil é um dos setores que mais gera emprego. Se somarmos o número de empregos que geramos, teríamos a força de uma montadora de veículos. Mas quando não temos obra para abrigar os funcionários, somos obrigados a dispensar. Não temos incentivos como montadoras, que contam com lay off pago pelo governo. A nível municipal, o que podemos fazer é nos unir para fortalecer a nossa categoria e juntos fazermos reivindicações para estes candidatos a fim de trabalhar em ações para que possamos gerar ainda mais empregos.
O documento com as solicitações das construtoras será redigido pela área técnica da ACIGABC e posteriormente analisado pelo departamento jurídico. As reivindicações serão entregues a todos os candidatos das sete cidades em eventos organizados pelas vice-diretorias da ACIGABC.
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Publicado em terça-feira, 14 de junho de 2016 por Fábio Martins do Diário do Grande ABC
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Construtoras pleiteiam meta de prefeituráveis
Diante da crise econômica no País, com impacto negativo especialmente na construção civil, a Acigabc (Associação das Construtoras, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) produzirá lista de reivindicações aos pré-candidatos a prefeito nas sete cidades da região, além de preparar sabatina com os principais nomes na disputa eleitoral. Em encontro no dia 8, realizado em São Caetano, a entidade decidiu redigir documento contendo demandas da categoria, que será encaminhado aos postulantes ao Paço, apontando os problemas enfrentados pelo setor acentuados pelo período de instabilidade. O material tende a ser formatado até o fim deste mês.
A proposta da associação é obter carta de compromissos dos pleiteantes às vésperas do processo de eleição, convidando, a princípio, os quatro quadros mais bem posicionados nas pesquisas de intenções de voto em cada município – a expectativa passa por promover a atividade logo após as convenções partidárias, de julho a agosto. Entre os aspectos de questionamento da pauta estão a lei de zoneamento e a burocracia para aprovação de projetos imobiliários, bem como a elevação de taxas em alguns municípios, a exemplo de São Bernardo e Santo André, prefeituras que aumentaram, recentemente, a alíquota de ISS (Imposto Sobre Serviços) para segmentos da construção civil.
Diretor de construção da Acigabc, Paulo Augustini sustentou que as prefeituras não têm criado instrumentos de estímulo ao setor e ainda instalam barreiras que evitam a celeridade da tramitação interna de empreendimentos, o que tem implicado, em maior grau em tempos de crise, na diminuição de lançamentos imobiliários e queda na geração de emprego. “Há projetos que demoram um ano e meio para ser aprovado. Dá para contar nos dedos das mãos os últimos lançamentos no Grande ABC. A construção civil é um dos setores que mais gera emprego, três vezes mais do que a GM (de São Caetano). Se somarmos em números, teríamos a força de montadoras de veículos, incluindo a Volkswagen e Mercedes-Benz (ambas em São Bernardo).”
Dados do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) indicam que o estoque de trabalhadores totaliza 42,7 mil profissionais na região – enquanto a GM possui quadro de cerca de 8.500 funcionários. Isso significa que, apenas em março, o ritmo de demissões chegou a 50 cortes por dia. O mês encerrou com saldo negativo de 1.485 postos de trabalho. “A nossa cobrança é por gestão eficiente. A burocracia na aprovação de projetos junto às administrações municipais e departamentos ambientais, por exemplo, provoca a perda do timing do lançamento (imobiliário) e o produto fica desalinhado com o mercado, tornando-se inviável”, pontuou Augustini.
Ao citar burocracia no setor em Santo André, o dirigente reclamou também de contrapartidas exigidas pelo Paço e do item de outorga onerosa. “Viramos reféns da Prefeitura.”