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OS REFLEXOS DA REFORMA TRABALHISTA NO RAMO IMOBILIÁRIO

17.01.2018












No mês de novembro de 2017 entrou em vigor as novas regras estabelecidas pela Reforma Trabalhista.  Entre as principais mudanças estão o parcelamento das férias, flexibilização da jornada, plano de cargos e salários, banco de horas, remuneração por produtividade e trabalho remoto.

Ao todo, foram alterados mais de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e criadas duas modalidades de contratação: o trabalho remoto (home office) e o trabalho por período (intermitente).

O presidente da República, Michel Temer, também editou a Medida Provisória 808/17, que altera os pontos da Reforma Trabalhista, Lei 13,467/17. As regras alteradas são relacionadas a gestantes, a trabalhadores autônomos, ao trabalho intermitente, à jornada de 12 horas com 36 horas de descanso e aos danos morais.

A reforma trabalhista promete flexibilizar as relações entre empregadores e empregados. Isso impulsionará o crescimento econômico do Brasil. E o mercado imobiliário tem uma grande importância para a economia brasileira, pois o setor é um dos principais responsáveis pelo aumento de empregos no país.

De acordo com estudo divulgado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliária (Abrainc), a atividade de construção e incorporação imobiliária foi responsável pela geração de 1,9 milhão de empregos no período de 2010 e 2017.

A reforma é o início de um caminho de modernização das relações de trabalho entre empregadores e empregados. "Precisamos reverter um indicador cruel que ainda persiste, que é o do desemprego. Já vimos melhora nos juros, na taxa de confiança e no risco Brasil, por exemplo. Essa flexibilização da legislação trabalhista é essencial para que possamos voltar a gerar emprego e renda", declarou Flavio Amary, presidente do Sindicato da Habitação (SECOVI), durante evento na entidade.

As novas medidas da Reforma Trabalhista prometem impulsionar o crescimento econômico do Brasil e, com isso, acredita-se na retomada do mercado imobiliário. "Espero que com a reforma trabalhista, o mercado de trabalho volte a contratar e, com isso, o mercado imobiliário volte a movimentar mais", diz o contador da LisboaGobatti Contabilidade, Ricardo Gobatti Lisboa.

Com emprego, a população sente-se segura para comprar o seu próprio imóvel e até mesmo enfrentar um financiamento imobiliário. Ou seja, mais consumo, mais investimento e mais crescimento. E assim, é um ciclo virtuoso tanto para economia, quanto para o mercado imobiliário.

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