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ENTREVISTA: PRESIDENTE DA ACIGABC COMENTA COMO A SEGURANÇA INFLUENCIA O MERCADO IMOBILIÁRIO NO ABC

08.07.2025

O presidente da ACIGABC, José Júlio Diaz Cabricano, concedeu uma importante entrevista ao portal Repórter Diário, abordando um tema cada vez mais relevante para o setor: o impacto da segurança pública na decisão de compra de imóveis no ABC.

A matéria, intitulada “Insegurança passa a ser quesito que decide na hora da compra do imóvel no ABC”, revela que seis das sete cidades da região apresentaram aumento nos índices de criminalidade entre janeiro e maio de 2025. Esse cenário começa a influenciar de forma mais clara o comportamento de consumidores e investidores do setor imobiliário.

“A violência urbana tem ficado para segundo plano , precisa ter projeto Nacional "”

Segundo Cabricano, a violência urbana não é exclusividade do ABC, mas sim um reflexo do modelo de crescimento urbano desordenado que afeta diversas cidades brasileiras.

“Se um município se desenvolve do centro para as franjas, tem um maior investimento em uma localidade e tem dificuldade de fazer chegar as políticas públicas nas regiões mais distantes. Fica mais difícil fazer investimentos nas áreas mais distantes e a segurança pública fica em último lugar”, analisou.

Mauá se destaca no radar das construtoras

Entre as cidades da região, Mauá foi a única que apresentou melhora nos índices de segurança, o que, segundo o presidente, já começa a se refletir no interesse do mercado.

“Mauá é vista como a que tem oportunidade de lançamentos. São Caetano é muito restritiva para construções, São Bernardo há oito anos não atualiza seu plano diretor, então Mauá passa a ser uma cidade interessante para quem investe. Santo André é a que mais tem lançamentos e em Diadema a nova gestão tem intenção de fomentar o setor e é uma cidade muito próspera com posição estratégica.”

Quando a segurança pesa – e quando não pesa

Cabricano ainda ressaltou que, apesar da violência, há perfis de compradores que acabam deixando a questão da segurança em segundo plano, principalmente entre aqueles que buscam o primeiro imóvel ou participam de programas sociais.

“O tema tem sim um impacto, mas nesses casos o que vem na frente é a necessidade do imóvel e o comprador só pensa em fechar negócio onde conseguir comprar.”

ABC continua sendo atrativo

Mesmo com os desafios, o presidente da ACIGABC reforça que o ABC ainda apresenta vantagens frente a outras regiões da Grande São Paulo.

“O preço do metro quadrado na região está próximo de bairros paulistanos como o Ipiranga, já é melhor do que a Zona Leste e Zona Norte. O perfil econômico do ABC melhorou muito, mas ainda temos periferias grandes que precisam ser melhor cuidadas para não deixar o poder paralelo tomar conta.”

A entrevista completa, que também traz depoimentos de especialistas, compradores e dados da Polícia Militar, pode ser lida no portal Repórter Diário:

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