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VENDA DE IMÓVEIS NOVOS VOLTA A CRESCER EM SP

19.05.2017












O mercado imobiliário da cidade de São Paulo fechou o mês de março com números positivos. Segundo dados divulgados ontem pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), foram comercializadas no mês 1.233 unidades residenciais novas, alta de 54,5% em relação a fevereiro e de 15,2% na comparação com março de 2016.

Além disso, de acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), a cidade de São Paulo registrou em março o total de 1.555 unidades residenciais lançadas, volume 768,7% superior ao registrado em fevereiro e 175,2% acima do resultado de igual mês do ano passado.

Em 12 meses abril, no entanto, o setor acumula uma queda nas vendas de 21,2% em relação ao mesmo período de 2016, com a comercialização de 15.967 unidades. Na mesma comparação, o número de lançamentos recuaram 15,1%, para 19.251 unidades.

Segundo Flavio Amary, presidente do Secovi-SP,  os resultados de março confirmam o retorno da confiança dos empresários e dos compradores no Brasil. “O país está voltando para os trilhos e o mercado imobiliário é o termômetro disso”, afirma.

Para o sindicato, a melhora de indicadores macroeconômicos, como a queda na taxa de juros e a redução da inflação, aliados à liberação de recursos das contas inativas do FGTS, elevou o índice de confiança do consumidor.

“Na atual conjuntura, um dos grandes entraves para o crescimento do mercado imobiliário é o alto nível de desemprego. A produção no setor é de longo prazo e depende do equilíbrio econômico”, pondera  Amary.

Ao final de março, a capital paulista contava com a oferta de 23.142 unidades disponíveis para venda, incluindo imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses. O número representa uma alta de 2,6% em relação a fevereiro e uma redução de 10,4% sobre março do ano passado.

Segundo a pesquisa, os imóveis com preços na faixa de R$ 500 mil a R$ 900 mil lideraram os lançamentos e as vendas, respectivamente com 1.064 e 485 unidades.  Já a faixa de preço de R$ 240 mil a R$ 500 mil possui a maior quantidade de oferta disponível para venda, com participação de 44,9% em relação ao total.

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